16/10/2011
Ele não é um príncipe encantado, e, por todos os motivos possíveis e imagináveis. Príncipe encantado a gente passa a vida esperando; ele apareceu quando eu menos imaginava. O dito encantado salva a princesa de dragões, da bruxa e da torre alta; ele me salvou e continua salvando de mim mesma. Se eu fosse escolher um papel em um filme pra ele, escolheria aquele cara misterioso que sempre aparece soprando a fumaça de um cigarro. Aquele com enigmas no olhar e com um andar de vilão, mas príncipe? Não. Com o príncipe o "pra sempre" no final da história é certo; com ele, embora eu deseje o "felizes para sempre" tem dia que parece ser o último, ma na manhã seguinte... Tudo bem. Príncipe não xinga, não erra, não atrasa, não diz que vai fazer e não faz, não gera surpresa. É certeza de vida mansa, coração sem disritmia, dias sem sumiços, café-com-leite de segunda a segunda. Ele? Ele xinga o jogo, o carro da frente, o time, o chefe. Fica bravo com a mãe, comigo, com o atraso no aeroporto, com "falação em sua cabeça". E erra... Mesmo que não reconheça. Diz que vai fazer algo e esquece (depois acaba fazendo melhor). Ele? Ah! Ele me irrita, magoa (mesmo sem querer e sem saber), me estressa e briga. Mas também me aperta em um abraço único, me faz rir, me faz bem, me faz feliz. Tem paciência (comigo) e, às vezes, ela também acaba pra mim. Ele me faz esperar e desejar que a vida fosse só daqui pra frente.
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